O Comitê de Basileia divulgou relatório que aponta o andamento da implementação do acordo de Basileia III. Ele relata o status da agenda da reforma regulatória, o esforço e consistência de implementação, o balanceamento entre simplicidade, comparabilidade e sensibilidade ao risco das abordagens e o aumento da efetividade da supervisão bancária. Em todas as jurisdições signatárias, os padrões delineados para capital e liquidez estão replicados domesticamente. Entretanto, são relatados alguns contratempos e dificuldades na adequação dos sistemas de informação dos bancos para o atendimento dos novos requisitos. A análise quantitativa mostra uma redução da alavancagem. No último ano, a média ponderada para a LR para os bancos internacionalmente ativos subiu 0,2 p.p. para 5,2% em dezembro de 2015. A do LCR ficou em 123,6%, enquanto que para o NSFR ficou em 111,9%. Nos últimos cinco anos, o volume de capital principal mantido por esses bancos aumentou em aproximadamente 1,3 bilhão de euros.
Foram também encontradas novas evidências de grande variação nos modelos internos dos bancos para o cálculo dos ativos ponderados pelo risco. Nesse sentido, nas revisões das abordagens, o comitê busca reduzir a complexidade do arcabouço regulatório ao restringir o uso de modelos internos. Desde a publicação dos princípios da agregação eficaz dos dados e da divulgação dos riscos, os bancos têm obtido notáveis ganhos, particularmente em estabelecer ou fortalecer os mecanismos de governança interna e, em geral, melhorando as capacidades de agregação de dados e de comunicação dos riscos. No entanto, ainda existem lacunas significativas na conclusão dos projetos de arquitetura de dados e infraestrutura de TI em larga escala e problemas relativos à acurácia e à capacidade de adaptação dos dados.
Para ler na íntegra, clique aqui.