Aproveite as dicas do Guia Bolso de como sair do vermelho e manter as finanças em dia.
Todo mundo já ouviu algum conselho do tipo “gaste menos do que o seu salário” ou “guarde dinheiro para o futuro”. Parecem dicas triviais - e de fato são. Mas não são poucos os consumidores que se perdem no meio do caminho e terminam o mês no vermelho. Ou, ainda pior, acumulam dívidas e mais dívidas para pagar dívidas já existentes. É o famoso efeito bola de neve.
Boa parte do problema acontece porque linhas de crédito emergenciais, como cheque especial e cartão de crédito, são frequentemente usadas pelos brasileiros como uma extensão da renda.
Para contornar esse obstáculo, não adianta seguir orientações genéricas e que não necessariamente se aplicam à sua situação. A dica é saber onde você está e para onde quer ir. É o melhor jeito de traçar um plano com passos concretos.
Veja a seguir algumas dicas e onde você se encaixa.
1 - Estou com o nome sujo
É a situação que todo mundo quer evitar. Mas também é hora de arregaçar as mangas e partir para a resolução do problema. Primeiro, pesquise todas as dívidas e o valor em atraso. Dá para fazer uma consulta online, como no aplicativo do GuiaBolso, ou buscar diretamente os birôs de crédito, como Boa Vista SCPC ou Serasa.
Depois, procure a instituição financeira para renegociar a dívida. Tente sempre conseguir um desconto para diminuir o peso das dívidas no seu orçamento. O passo seguinte é cumprir à risca o pagamento dessa renegociação e não tomar um novo crédito.
Também é preciso ter paciência para limpar o nome. Mesmo com a renegociação, vai demorar para que você volte a ser visto com um bom pagador pelas instituições financeiras.
2 - Não tenho dívidas, mas entro no cheque especial todos os meses
É sinal de que alguma coisa está errada no seu planejamento financeiro. Pode ser que ajustes simples possam resolver, como mudar o dia de pagamento de algumas contas para datas mais próximas ao recebimento do salário.
O mais indicado, contudo, é entender se existe algum excesso no orçamento que você não está conseguindo enxergar. É mais saudável cortar gastos, ou mesmo conseguir alguma maneira de conseguir renda extra, do que pagar juros todos os meses para completar o que faltou de renda.
3 - Tenho dívidas no cheque especial e/ou cartão de crédito
É uma situação mais delicada do que apenas usar pontualmente o cheque especial e o cartão de crédito. Os juros altos dessas linhas pré-aprovadas trazem grande risco de endividamento. Não é saudável continuar meses a fio nessas modalidades e entrar numa espiral de juros.
Não é por acaso que as regras do cartão de crédito acabam de mudar. Agora, só é permitido usar o rotativo - pagar o mínimo da fatura - por 30 dias. Depois, o consumidor terá de parcelar a fatura, pagando menos juros.
Quem tem dívidas no cheque especial ou cartão de crédito deve buscar sempre meios de baratear esse custo.
O ideal é que você busque alternativas mais baratas, como crédito consignado ou pessoal, para colocar ordem nas contas. Também avalie vender algum bem, como um veículo, para abater parte ou toda a dívida.
Autoria do Artigo: Guia Bolso